Novas imagens foram divulgadas pela NASA mostrando enormes reservas de água em Marte. Esse planeta exerce enorme influência em nossas imaginações.
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Cada vez mais, parece mais próxima a ideia de o ser humano de fato habitar o local. Mas, falando de astrologia, Marte é o deus da guerra, mas não só isso.
É um planeta bastante fácil de observar nas pessoas, pois ele representa nossa agressividade, no bom e no mau sentido. Marte é o nosso princípio lutador, nossa capacidade assertiva, tem a ver com a maneira pela qual agimos e reagimos.
Enfrentar nossa raiva e rancor é entrar em contato com sentimentos mais profundos e pouco agradáveis como a rejeição, o abandono, a castração, a humilhação e consequentemente enfrentar todo o ódio, a culpa e condenação dos nossos instintos.
Sem Marte, somos todos impotentes
É óbvio que todos nós temos um princípio de luta, que é absolutamente necessário à nossa sobrevivência – a necessidade de enfrentar os conflitos e desafios. Nossa luta pela sobrevivência começa no útero materno e na briga que enfrentamos, já no início da vida, para emergirmos dele.
Como vocês podem perceber, Marte é um princípio que trazemos latente desde muito cedo e que, através dos acontecimentos da vida, desenvolvemos.
Cada pessoa lida de uma forma diferente com esse princípio ativo, e tudo vai depender da posição, signo e aspectos que possui Marte em seu mapa natal. Marte costuma ser direto, objetivo e não suporta rodeios, subjetividades e duplos sentidos. Marte tem a ver com a espada que corta, com as reações intensas, com a paixão que mora dentro de todos nós.
Quando passamos por algumas dificuldades e somos obrigados a superar a nós mesmos e ultrapassar alguns obstáculos, ou quando o Universo começa a nos negar aquilo que tanto lutamos para conseguir, é o princípio marciano que é acionado. E quando nos tornamos impotentes diante da impossibilidade de realização, inevitavelmente ficamos furiosos, agressivos e na maioria das vezes não conseguimos lidar de uma forma positiva com esses sentimentos. Eis que, novamente, entramos em contato com esse mesmo princípio.
Se usarmos a razão, pelo menos por um instante, poderemos aprender que guerra, luta e combates possuem vários significados.
Como lidar com a agressividade de Marte
A agressividade e a raiva, quando bem direcionadas, são fundamentais à nossa realização e sobrevivência
Parece surpreendente, mas quase nunca nos ensinam que a agressividade e a raiva, quando bem direcionadas, são fundamentais à nossa realização e sobrevivência, nossa afirmação neste mundo. Sem elas, nos tornamos impotentes diante da vida. Parece que em nossa cultura o único significado que ela tem é de algo nocivo e destrutivo.
A energia de Marte nos empurra adiante, nos conduz ao exercícios de nossa vontade, determinação, nos possibilita a autoafirmação e nos realiza como indivíduos. É bem verdade que esse impulso pode nos tornar cegos muitas vezes e nos dominar a mente e o coração.
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Precisamos aprender e entender que a raiva pode ser uma boa aliada no impulso de destruir padrões de comportamento, pensamentos e emoções que já não fazem nenhum sentido em nossas vidas. A agressividade é um componente inato na constituição biológica do ser humano e é uma porção em nós, que quando negada pode nos trazer algumas complicações. Quem sabe, quando olharmos de frente para essa bomba relógio que temos dentro de nós, com coragem de colocar em cheque nossa auto imagem e corrermos o risco da rejeição, poderemos ter uma visão mais abrangente e integral do que somos e dos recursos que possuímos para o nosso verdadeiro crescimento?
Dirigir sabiamente nossa agressividade é uma tarefa muitas vezes difícil, mas necessária se quisermos caminhar em direção ao crescimento.
Deuses
Na mitologia grega, esse deus era conhecido como Ares, o Grego. Na verdade, ele era odiado pelos gregos, pois era somente o deus da guerra e nada mais. Era cruel e pouco inteligente. Agia sempre por impulso, sem reflexão alguma antes de qualquer atitude. Esse deus possuía dois escudeiros: Deimos (que significa medo) e Phobos (que significa susto). Esses, aliás, são os nomes das duas luas do planeta Marte.
Possuía também dois companheiros inseparáveis: Eris (que significa luta) e Enyo (que significa destruidor de cidades). Ainda era seguido por um grupo denominado Kares (“aqueles que gostam de beber o sangue escuro dos que estão morrendo”). Esse deus sem cérebro, que deixou de lado o uso da razão, foi concebido num momento de ira e vingança de sua mãe Hera, quando soube que Zeus, seu marido, havia concebido Athena sem sua participação. Portanto, Ares é filho do ódio e do rancor de Hera.
O mesmo deus é visto em Roma, com o nome de Marte, o Romano e com uma definição bem diferente daquela dada ao deus grego. Os romanos viam algo de muito positivo em Marte, pois este era um deus que usava o cérebro antes de agir. Não era possuidor de um ódio cego e indiscriminado, não era explosivo. Possuía também dois escudeiros, mas bastante diferentes de Ares. Eram Honos (que significa Honra) e Virtus (que significa virtude)
Ou seja, o Marte romano era acompanhado pela honra e pela virtude. Ele se firmava e lutava pelo que queria de maneira honrosa e virtuosa. É claro que também podia matar se caso alguém obstruísse a realização do seu destino. Mas, de uma forma ou de outra, esse deus é visto pelos romanos como a força e a coragem de lutar pelo que queremos e pelo que somos.